About Me

BVO-news.jpg

FAMÍLIA DE JOÃO VICTOR CONTESTA LAUDO OFICIAL, A SEWELL SERÁ A EMPRESA QUE FARÁ UMA NOVA PERÍCIA - Por Elder Pereira



Eduardo Llanos, Dr. Francisco e Dr. Gustavo, Advogados da Família 

Atenção! Família do garoto João Victor não aceita a perícia oficial e a Empresa SEWELL FORENSE será a responsável pela nova perícia, tendo a frente o Perito Eduardo Llanos e o Médico Legista Dr. Levi Inimá de Miranda, cujos trabalhos já começaram.

Considerações iniciais do Médico Legista Dr. Levi Inimá de Miranda:

O caso do adolescente João Vitor Souza de Carvalho, morto à porta do Habib's de Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, tem fatos ainda obscuros, em razão de um laudo cadavérico falho e omisso.

A uma, que, estranhamente, nenhuma lesão externa no cadáver foi descrita.

A duas, que o perito-legista não informou no laudo que materiais coletou, e em que quantidades, para enviar para o Laboratório de Toxicologia.

A três, que nenhuma amostra de vísceras foi coletada e enviada para Exame Anatomopatológico (Histopatologia). Cabe ressaltar que o perito-legista "firmou" um diagnóstico de isquemia miocárdica macroscopicamente, quando tal diagnóstico tinha de ser firmado por exame histopatológico.

A quatro, que no corpo do Laudo Cadavérico não foi informado o que efetivamente o toxicologista recebeu, e em que quantidade, e que metodologia usou para afirmar ter achado traços de cocaína, benzoilecgonina, ecgonina, triclotoetileno e clorofórmio.

A cinco, que foi encontrado conteúdo alimentar (gástrico) na árvore respiratória, consolidando ter havido broncoaspiração de conteúdo gástrico (Síndrome de Mendelson).

Há que se considerar que, segundo testemunha, o adolescente foi agredido, e que tal agressão pode ter ocasionado o vômito e a consequente broncoaspiração.

Não se está contestando o possível uso de substâncias inalatórias por parte do adolescente; porém, o que se contesta é quanto à metodologia utilizada para firmar o diagnóstico de isquemia miocárdica e as drogas "apontadas" no Exame Toxicológico.

O diagnóstico de isquemia, ou mesmo de infarto miocárdico agudo é firmado, sempre, essencialmente, por exame histopatológico; jamais pela simples observação macroscópica.

Nesse caso são necessárias a Reprodução Simulada de Local de Crime e nova necrópsia precedida de exumação.

Caberá, também, à investigação criminal, buscar imagens outras de câmeras de segurança naquela região.

A Empresa SEWELL FORENSE, que fica localizada na Rua Avaré, 295 - SBC - São Paulo, TEL: 11 2875 8008 e Celular 11 98757 7439, já atuou em vários casos no Brasil e tem demonstrado seriedade e competência naquilo que faz, sempre com muita credibilidade e alto conhecimento científico em ciências criminais forenses.

Eduardo Llanos

Eduardo Llanos



Relembre o caso:











Advogados apontam erros em laudo da morte de João Victor

Perito contratado por advogados da família afirma que laudo da polícia saiu rápido demais e não demonstrou uso de cocaína nem de lança-perfume


(Foto: Sérgio Silva 


Os advogados Francisco Carlos da Silva e Gustavo Moscan, que representam a família do menino João Victor Souza de Carvalho, 13 anos, morto após ser perseguido e arrastado por funcionários do Habib’s em 26 de fevereiro, pontuam três possíveis erros no laudo pericial, que aponta o uso de lança-perfume como causa da morte do adolescente.




As informações se baseiam nas análises feitas pelo perito chileno Eduardo Llanos, especialista em ciências policiais, o qual foi contratado pelo escritório FC Advogados, que diz atender à família de João Victor de forma voluntária.




Agilidade



De acordo com o perito, a velocidade do resultado do laudo é um dos fatores que colocam em dúvida a veracidade de ter sido diagnosticado 38 ng/ml de cocaína no sangue no exame toxicológico.



Segundo os advogados, o exame que pode determinar essas quantidades leva de 25 a 35 dias para ser concluído, porém o laudo foi feito em 27 de fevereiro, um dia depois da morte do garoto.




“O IML demorou para apresentar o laudo, mas ele foi feito no dia 27. Eles soltaram a prévia do laudo e fizeram o laudo final no mesmo dia. Essa informação da cocaína é falsa”, afirma a assessoria de imprensa do escritório de advogados.




Enforcamento




A segunda pontuação dos advogados é que foram encontrados restos de alimentos nos bronquios de João Victor, e isso costuma acontecer quando “se faz um esforço muito grande e se tem um refluxo e retorna nas vias respiratórias”.




Segundo Llanos, quando o adolescente foi agarrado pelos funcionários do Habib´s, pode ter se desesperado para fugir do espancamento e, com isso, sofrido asfixia e parada cardíaca.




Falsa dedução



O terceiro ponto contestado pelos advogados, com base nas análises do perito, diz respeito à presença das substâncias tricoloetileno e cloroformil no sangue de João Victor. Segundo os advogados, essas substâncias são usadas para fabricar muitas coisas, dentre elas colas, removedores de tintas e tintas propriamente ditas — e não apenas lança-perfume.



“O perito não pode induzir o pensamento, escrevendo que acha que se trata de lança-perfume. Essas substâncias estão presentes em colas de sapateiro, e crianças de rua cheiram cola pra amenizar a fome”, diz a defesa de João Victor. “A substância que o perito da polícia alega ser componente da cocaína é usada em medicamentos anestésicos também, ou seja, mesmo que os exames tivessem sido feitos (coisa que não foram, do contrário os resultados só sairiam depois do dia 25/3), nada evidencia o uso de cocaína e lança-perfume”, completa.




Outro lado


A reportagem pediu para SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) um posicionamento acerca das pontuações feitas pelos advogados da família de João Victor. Até o fechamento desta matéria, a pasta não respondeu.


Leia também:







Fonte: cartacapital


Família vai contestar na Justiça laudo sobre morte de menino após confusão no Habib's

Advogados dizem querer também pedir exumação do corpo e fazer novo laudo sobre o que provocou a morte de João Victor.


Morte de João Victor Cardoso tem causas desconhecidas e é investigada pela Polícia Civil (Foto: Arquivo Pessoal)


Os advogados da família do adolescente João Victor Souza de Carvalho, que morreu no dia 26 de fevereiro após uma confusão em um Habib's na Zona Norte de São Paulo, vai contestar na Justiça o laudo necroscópico. Eles querem também pedir a exumação do corpo do menino e um novo exame nele.

O documento da polícia apontou que João Victor morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória causada pelo uso de lança-perfume. O resultado do exame descarta, em tese, a possibilidade de a morte do garoto de 13 anos ter sido causada após uma agressão.

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar se o menor foi morto após apanhar ou se teve um mal súbito. "O laudo determina que o adolescente morreu com motivo de uso de drogas. Mas conforme análise que fizemos com perito legista Leví de Miranda, no Rio de Janeiro, é possível analisar e apreciar dentro do laudo que houve outra ação física, pois o menino foi agredido”, disse o perito forense Eduardo Llamos.

“Foram encontrados restos de comida nas vias aéreas do menino. Teve espuma na boca dele por conta do refluxo de comida mediante um grande esforço feito por ele, isso provocou, supostamente, asfixia no menor", disse Llamos, que vai atuar voluntariamente no caso a convite dos advogados da família.

"Nós temos um menino que foi brutalmente assassinado, uma testemunha que foi ameaçada pelo gerente da lanchonete. As imagens das câmeras não foram encaminhadas para a polícia, a empresa se recusa a enviar o material para o delegado”, disse o advogado Francisco Carlos da Silva.

O delegado do caso tem o prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para concluir o inquérito e remeter ao Ministério Público.

Habib's onde confusão aconteceu no domingo (Foto: Newton Menezes/Futura Press/Estadão Conteúdo 
Exumação
A família também quer que o corpo do menino seja exumado. "Tendo em vista que há várias testemunhas que viram menino levando soco a gente entende que a exumação é importante para ver um nexo", disse o advogado Gustavo Moscan da Silva na terça-feira (7).

"Estranha o laudo ser rápido e informar só isso. Queremos exumação para saber se as agressões não tiveram a ver com a morte do menino, ou se as agressões ajudaram a ele ter o ataque cardíaco."


Trecho de laudo necroscópico do Instituto de Criminalística sobre a morte de adolescente no Habib's (Foto: Reprodução) 

Segundo o laudo, foram encontrados tricloroetileno e clorofórmio, que compõem o lança-perfume, no corpo de João. De acordo com o exame, o uso dessas drogas pode causar arritmia cardíaca, ou seja, deixa os batimentos do coração descompassados.

Ainda de acordo com o exame, ele teve convulsão e falta de oxigenação decorrente de um infarto. O laudo também apontou que foram achados traços de cocaína no sangue do garoto. Também foram encontradas escoriações no cadáver. Apesar disso, as lesões não relacionam a morte a agressões.

Em entrevista ao G1, os empregados negaram a agressão e disseram que quem bateu no adolescente foi um cliente. Contaram ainda que o menino teve um mal súbito após correr e cair quando foi perseguido por pessoas que estavam na lanchonete. Elas tinham ido atrás de João porque o menino teria ameaçado jogar pedaços de pau nos vidros do Habib's e dos carros dos clientes. O garoto era conhecido por pedir esmolas.
Vídeo mostra menino sendo arrastado por funcionário do Habib's (Foto: Reprodução/GloboNews)

Fonte: G1

Postar um comentário

0 Comentários