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ESTADO DE EXCEÇÃO: DONO DE BAR É PRESO PORQUE FEZ HOMENAGEM A MARIELLE


(Alfredinho do Bar Bip Bip, 74 anos, vítima do Estado de Exceção).

Relato de Graça Lago, testemunha ocular do acontecimento:

Alfredinho do Bar Bip Bip é “conduzido” para a delegacia por conta de uma confusão criada por um Policial Rodoviário Federal de folga que criticou homenagem à Marielle Franco, durante o samba que acontecia em seu estabelecimento.

O agente da PRF depois de sair do bar, voltou armado e ameaçando as pessoas, alegando que foi empurrado ao sair por alguém que ele não sabe quem. A PM foi chamada, uma tenente tentou mediar a situação com o policial rodoviário, que foi intransigente e aos gritos disse que queria “conduzir” o Alfredinho para a delegacia. Foi chamado um carro da Policia Rodoviaria Federal com 4 policiais da PRF armados com fuzis, para acompanhar uma briga de bar de seu um colega deles de folga, fugindo totalmente da sua função institucional.

Agora são 1h30 da manhã e temos um senhor de 74 anos, um dos donos de bar mais conhecido do Rio de Janeiro, detido sem ser acusado de nada, simplesmente por fazer uma homenagem à uma vereadora assassinada.

O delegado vai ouvir as parte e provavelmente o Alfredinho será liberado assim que prestar depoimento.

#EstadoDeExceção

Atualização (por Rodrigo Mondego):

O Afredinho do Bip Bip foi liberado. O delegado não quis me receber na condição de advogado e apenas colocou o agente da PRF como vítima de lesão corporal e o Afredinho como testemunha (de algo que ele não viu).

Sim, é isso, o Alfredinho foi arbitrariamente conduzido para a delegacia para ser testemunha de algo que ele não viu. Esse, a priori, é o entendimento dos órgãos de Estado do RJ.

Se a gente vivesse em um Estado de Direitos, o dono do Bip Bip teria sido vítima de crime de ameaça e abuso de autoridade.

#EstadoDeExceção

Fonte: ocafezinho




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