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ABORTO: MEU CORPO, MINHAS REGRAS?, por Dra. Maria Eduarda Teixeira



Atrizes da Vênus platinada encenaram com este bordão, defendendo o aborto. Críticos entendem que o feto não é extensão do corpo da mulher, nem sua propriedade. 

Para eles o aborto não é "uma decisão da mulher", pois o que está em jogo não é o seu corpo, mas o de outra pessoa.

Daí o Conselho de Medicina diz que até 3 meses o córtex cerebral ainda não existe e, portanto, não há sentimento ou racionalidade, sugerindo que não há "pessoa". 

Os islâmicos assim também entendem, autorizando o aborto até 3 meses, por ainda não existir "alma".

O Ministro Barroso diz que a criminalização confere uma proteção deficiente aos direitos sexuais e reprodutivos, à autonomia, à integridade psíquica e física, e à saúde da mulher, com reflexos sobre a igualdade de gênero e impacto desproporcional sobre as mulheres mais pobres. 

Além disso, criminalizar a mulher que deseja abortar gera custos sociais e para o sistema de saúde, que decorrem da necessidade de a mulher se submeter a procedimentos inseguros, com aumento da morbidade e da letalidade, indicando ser um problema de saúde pública, uma questão social e não caso de Polícia.

Os principais países democráticos do mundo autorizam o aborto e nossos vizinhos da América do Sul admitem em várias hipóteses.

Será que se o homem engravidasse, a lei do aborto já não teria sido aprovada?

Pra mim, um pai que tem coragem de abandonar sua parceira com um filho no colo não é mais legítimo do que uma mulher que decide abortar...

Maria Eduarda Teixeira, é advogada.

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