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PESQUISA CNT: LULA É FAVORITO E VENCE EM TODOS OS CENÁRIOS PARA 2018



A 134ª Pesquisa CNT/MDA realizada de 13 a 16 de setembro de 2017 e divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostra a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Michel Temer. Mede ainda a expectativa da população em relação ao emprego, à renda, à saúde, à educação e à segurança pública. 

Esta edição aborda também alguns cenários para a eleição presidencial de 2018 e traz a opinião dos entrevistados sobre questões relativas à reforma política, Operação Lava Jato, hábitos de consumo de notícias no país. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Avaliação do governo 
Desempenho pessoal do presidente

Federal: A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para 3,4% dos entrevistados, contra 75,6% de avaliação negativa. Para 18,0%, a avaliação é regular e 3,0% não souberam opinar. A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 10,1% contra 84,5% de desaprovação, além de 5,4% que não souberam opinar.

Estadual: 3,0% avaliam o governador de seu Estado como ótimo. 16,4% como bom, 36,8% como regular, 15,6% como ruim e 22,0% como péssimo.

Municipal: 6,6% avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo. 27,8% como bom, 33,8% como regular, 10,4% como ruim e 15,9% como péssimo.

Expectativa (para os próximos 6 meses)

Emprego: vai melhorar: 25,7%, vai piorar: 35,4%, vai ficar igual: 36,0%
Renda mensal: vai aumentar: 22,1%, vai diminuir: 20,6%, vai ficar igual: 53,2%
Saúde: vai melhorar: 21,1%, vai piorar: 36,5%, vai ficar igual: 40,3%
Educação: vai melhorar: 25,0%, vai piorar: 29,4%, vai ficar igual: 43,6%
Segurança pública: vai melhorar: 16,6%, vai piorar: 45,7%, vai ficar igual: 36,2%


Eleição presidencial 2018 

1º turno: Intenção de voto espontânea

Lula: 20,2% 
Jair Bolsonaro: 10,9% 
João Doria: 2,4%
Marina Silva: 1,5%
Geraldo Alckmin: 1,2%
Ciro Gomes: 1,2%
Álvaro Dias: 1,0%
Dilma Rousseff: 0,7%
Michel Temer: 0,4%
Aécio Neves: 0,3%
Outros: 2,0%
Branco/Nulo: 21,2%
Indecisos: 37,0%

1º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 19,8%, Marina Silva 12,1%, Ciro Gomes 5,3%, Aécio Neves 3,2%, Branco/Nulo 21,9%, Indecisos 5,3%.

CENÁRIO 2: Lula 32,0%, Jair Bolsonaro 19,4%, Marina Silva 11,4%, Geraldo Alckmin 8,7%, Ciro Gomes 4,6%, Branco/Nulo 19,0%, Indecisos 4,9%.

CENÁRIO 3: Lula 32,7%, Jair Bolsonaro 18,4%, Marina Silva 12,0%, João Doria 9,4%, Ciro Gomes 5,2%, Branco/Nulo 17,6%, Indecisos 4,7%.

2º turno: Intenção de voto estimulada 

CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%, 
Indecisos: 3,8%.

CENÁRIO 2: Lula 40,6%, Geraldo Alckmin 23,2%, Branco/Nulo: 31,9%, Indecisos: 4,3%.

CENÁRIO 3: Lula 41,6%, João Doria 25,2%, Branco/Nulo: 28,8%, 
Indecisos: 4,4%.

CENÁRIO 4: Lula 40,5%, Jair Bolsonaro 28,5%, Branco/Nulo: 27,0%,
Indecisos: 4,0%.

CENÁRIO 5: Lula 39,8%, Marina Silva 25,8%, Branco/Nulo: 31,3%, 
Indecisos: 3,1%.

CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,0%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 40,6%, Indecisos: 7,6%.

CENÁRIO 7: Marina Silva 28,4%, Geraldo Alckmin 23,6%, Branco/Nulo: 41,5%, Indecisos: 6,5%.

CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 32,0%, Aécio Neves 13,9%, Branco/Nulo: 46,4%, Indecisos: 7,7%.

CENÁRIO 9: Marina Silva 33,6%, Aécio Neves 13,0%, Branco/Nulo: 47,3%, Indecisos: 6,1%.

CENÁRIO 10: Jair Bolsonaro 28,5%, João Doria 23,9%, Branco/Nulo: 39,2%, Indecisos: 8,4%.

CENÁRIO 11: Marina Silva 30,5%, João Doria 22,7%, Branco/Nulo: 39,9%, Indecisos: 6,9%.

CENÁRIO 12: Marina Silva 29,2%, Jair Bolsonaro 27,9%, Branco/Nulo: 36,7%, Indecisos: 6,2%.


Limite de voto – Presidência da República

AÉCIO NEVES: é o único em que votaria (1,1%); é um candidato em que poderia votar (23,5%); não votaria nele de jeito nenhum (69,5%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (4,1%).

CIRO GOMES: é o único em que votaria (2,4%); é um candidato em que poderia votar (25,6%); não votaria nele de jeito nenhum (54,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (14,6%).

GERALDO ALCKMIN: é o único em que votaria (2,8%); é um candidato em que poderia votar (35,9%); não votaria nele de jeito nenhum (52,3%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (6,5%).

JAIR BOLSONARO: é o único em que votaria (13,4%); é um candidato em que poderia votar (26,3%); não votaria nele de jeito nenhum (45,4%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (13,0%).

JOÃO DORIA: é o único em que votaria (4,1%); é um candidato em que poderia votar (31,2%); não votaria nele de jeito nenhum (42,9%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (19,9%).

LULA: é o único em que votaria (23,4%); é um candidato em que poderia votar (24,3%); não votaria nele de jeito nenhum (50,5%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (0,6%).

MARINA SILVA: é a única em que votaria (6,7%); é uma candidata em que poderia votar (38,1%); não votaria nela de jeito nenhum (51,5%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (1,4%).


Posicionamento político

Protestos


• Entre os entrevistados, 91,0% dizem não ter participado de protesto ou ato político no país desde 2013; 9,0% declaram ter participado. Desses, 45,3% se manifestaram pela saída da ex-presidente Dilma Rousseff do cargo; 28,2% pela permanência de Dilma Rousseff; 23,8% declaram não ter se manifestado em relação ao impeachment.


• Perguntados se têm intenção de participar de alguma manifestação pela saída do presidente Michel Temer da Presidência da República, 67,7% responderam não e 30,8% responderam sim.


• Interrogados sobre os motivos dos panelaços e das manifestações contra a corrupção terem diminuído no governo Michel Temer, 50,3% dizem ter perdido a esperança com os atuais políticos; 25,4% alegam falta de perspectivas de mudanças no curto prazo. Para 16,3%, o motivo foi a saída do PT da Presidência da República; 3,9% dizem que hoje há menos motivos para protestar.


Crise política


• Para 94,3% dos entrevistados, o país está em crise política. Desses, 49,9% acreditam que a troca do presidente da República não resolveria a situação, enquanto 41,2% acreditam que a mudança do presidente da República resolveria a crise.


• Em relação à situação política no Brasil, 36,1% consideram que ela está completamente fora de rumo; 59,5% avaliam que está fora do rumo, mas ainda há esperança; e 2,3% acreditam que a política está no caminho certo.


Michel Temer


• A maior parte (46,7%) dos participantes da pesquisa avalia que o presidente Michel Temer não é respeitado; 35,6% consideram que Temer é pouco respeitado. Para 11,4%, ele é moderadamente respeitado e 2,4% dizem que Michel Temer é muito respeitado.


• 5,8% acreditam que Michel Temer está enfrentando os principais problemas do país. 30,3% acham que ele está enfrentando alguns problemas enquanto 59,0% dos entrevistados acreditam que Temer não os está enfrentando.


• 80,0% acreditam que Michel Temer não está fazendo as reformas necessárias ao país. Para 13,7% as reformas necessárias estão sendo feitas. 6,3% não souberam opinar.


• A maioria (58,6%) dos entrevistados declara não ter nenhuma confiança no presidente Michel Temer. O grau de confiança no presidente é baixo para 26,9%; médio para 12,8%; e alto para 0,7%.


• Comparando Dilma Rousseff e Michel Temer, 55,4% dos entrevistados declaram não confiar em nenhum dos dois; 30,1% dizem que confiam mais em Dilma e 11,6% confiam mais em Temer.


Reforma Política 

• 54,0% dos entrevistados dizem não saber que há uma reforma política tramitando no Congresso Nacional. Com relação ao modelo eleitoral, 74,0% afirmam preferir que os candidatos sejam eleitos pelos votos obtidos diretamente; 3,7% acham que os candidatos devem ser eleitos pela soma dos votos do partido e 15,4% por uma combinação das duas formas.


Lava Jato e corrupção

• Sobre a operação Lava Jato, 79,9% dizem que estão acompanhando, enquanto 20,1% não estão acompanhando.


• 78,5% afirmam que aprovam a Lava Jato na investigação de casos de corrupção envolvendo políticos e empresários. 9,3% a desaprovam e 7,7% não a aprovam e nem a desaprovam.


• Para 54,0%, a Operação Lava Jato está beneficiando o Brasil. 24,0% avaliam que ela não está beneficiando nem prejudicando; e 15,9% acham que ela está prejudicando o país.


Desemprego

• Sobre a oferta de empregos, 37,2% acreditam que está melhorando (0,1% em ritmo acelerado, 6,0% em ritmo moderado; e 31,1% em ritmo lento); 32,7% acham que está piorando e 29,0% não percebem mudanças.


• 37,5% dos entrevistados dizem conhecer alguém que conseguiu emprego nos últimos seis meses, contra 62,5% que não conhecem.


Hábitos de consumo de notícias

• A televisão ainda é o principal meio de informação dos brasileiros (51,8%), seguida pela internet (39,4%) e pelo jornal impresso (3,4%). 


• A maior parte (40,6%) dos entrevistados afirma que não compartilha notícias na internet. Entre os que compartilham, 33,1% dizem evitar a divulgação de notícias que não são verdadeiras e 16,8% dizem que nem sempre se preocupam com a veracidade da informação compartilhada; 5,9% afirmam que, se for do seu interesse, compartilham a informação sem checar.


CONCLUSÃO


Os resultados da 134ª Pesquisa CNT/MDA mostram aumento da percepção negativa sobre o governo Michel Temer, alcançando os índices mais baixos no histórico das pesquisas realizadas pela CNT (Confederação Nacional do Transporte). 

A intenção de voto para a eleição presidencial em 2018 indica manutenção da liderança do ex-presidente Lula em todos os cenários de primeiro e segundo turnos. Jair Bolsonaro se consolida na segunda posição. Nota-se, também, elevado percentual de rejeição individual para todos os pré-candidatos avaliados, inclusive para João Doria, que passa a ser percebido como um político comum. O potencial de rejeição de todos os pré-candidatos ultrapassa 50%. 

Há percepção de que o país se encontra em crise e fora de rumo do ponto de vista político. Em relação ao emprego, as melhoras na economia são percebidas de forma tímida pela população. Os brasileiros continuam acompanhando as ações da operação Lava Jato, aprovando suas ações e acreditando, em sua maioria, que ela está beneficiando o Brasil.

O meio de comunicação mais utilizado para se obter informações continua sendo a televisão, seguida pela internet.

Na avaliação da CNT, a pesquisa demonstra que a eleição está aberta para um nome de alta respeitabilidade não ligado ao meio político, podendo ser da área judiciária, médica ou empresarial. 


Agência CNT de Notícias



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